domingo, 2 de setembro de 2012

Flagrantes inéditos da ciência.


O fotógrafo Jason Edwards foi o vencedor da edição deste ano do Prêmio Eureca New Scientist para Fotos Científicas. Ele capturou, pela primeira vez, o acasalamento da baleia-jubarte
Foto: Jason Edwards/BBC Brasil

O Prêmio Eureca New Scientist para Fotos Científicas é apresentado anualmente pelo Museu Australiano. Além de premiar inovações nas áreas de pesquisa, ciência acadêmica e jornalismo científico, ele também conta com uma disputada categoria de fotos científicas.
As imagens deste ano reúnem diversos flagrantes da vida animal e vegetal nunca antes registrados por uma câmera fotográfica. A imagem que conquistou o primeiro lugar no prêmio deste ano foi a feita por Jason Edwards, que capturou, pela primeira vez, o acasalamento da baleia-jubarte, também conhecida como baleia-corcunda.


O camarão mantis (odontodactylus scyllarus), que pode ser encontrado na Grande Barreira de Corais da Austrália, possui o mais complexo sistema de visão do mundo marinho.

As lagartas cyana meyricki se cobrem com uma espécie de teia formada por pelos protetores. Quando está prestes a entrar em estado de pupa, formando um casulo, ela reúne esses pelos de seda para construir uma elaborada gaiola em torno de si mesma. Mas a crisálida dentro dessa gaiola não pertence à lagarta, mas sim a uma mosca que foi devorada pela lagarta e que agora está longe do alcance de potenciais predadores.

A imagem 'Mais Um Dia na Vida da Arbidopsis' mostra uma pequena muda de apenas seis dias de idade de  Arabidopsis thaliana vista por um microscópio eletrônico e captura a essência de germinação das sementes e o nascimento delicado de uma planta. A imagem foi artificialmente colorida com tons que reproduzem as cores naturais da muda de uma planta. A foto mostra a raiz brotando, folhas de sementes, bem como células estaminais embrionárias.

O inseto Dryococelus australis já foi descrito como o inseto mais raro do mundo. Esta imagem mostra o animal saindo de seu ovo, seis meses após a incubação. Este processo nunca antes havia sido fotografado. O autor da imagem, Rohan Cleave, esperou pacientemente por várias semanas para registrar a foto.

Esta mosca foi preservada em âmbar báltico, que tem cerca de 40 milhões de anos. Âmbar é a resina fossilizada de árvores capaz de preservar espécies por anos, quase como se tivessem sido capturadas há pouco tempo.

A docilidade desta imagem é bem condizente com a espécie retratada. Os delicados insetos crisopídeos medem de 6 a 65 milímetros. O autor da imagem usou um efeito de luzes para realçar a impressão de equilíbrio e simplicidade.

Este neurônio está sob o efeito da proteína beta-amilóide. A proteína gera uma placa, as chamadas placas de senilidade, que, acredita-se, seriam as principais causas da Doença de Alzheimer.

A imagem do Dr. Dave Abdo capta o lançamento de um peixe imperador-trompeta ao mar, pouco após ele ter sido submetido a uma cirurgia para implantar um rastreador sonoro. Ele foi solto na Ilha de Heron, na Austrália, na regão conhecida como Grande Barreira De Corais. A pesquisa visa conhecer os padrões de movimentação do peixe em relação às mudanças ambientais e em relação à eficácia das áreas de proteção marinha na região.

O nosso sol entra em um período de ativisa máxima a cada 11 anos, com sua cromosfera exibindo proeminências, manchas e chamas. A imagem de alta resolução foi registrada por Peter Ward e mostra detalhes a dinâmica da atmosfera solar.

BBC Brasil.com
Fonte: www.noticias.terra.com.br/ciencia


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